quarta-feira, 20 de abril de 2011

Álvares de Azevedo

Álvares de Azevedo
Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de setembro de 1831 — Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852 - Brasil) foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.

Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo (1847) para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.


Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849); fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.
Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 21 anos. A sua obra compreende: Poesias diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, vários Ensaios (Literatura e civilização em Portugal, Lucano, George Sand, Jacques Rolla), e a sua principal obra Lira dos vinte anos (inicialmente planejada para ser publicada num projeto - As Três Liras - em conjunto com Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães). É patrono da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras.

Trabalhos



Devido a sua morte prematura, todos os trabalhos de Álvares de Azevedo foram publicados postumamente.
Álvares de Azevedo também escreveu muitas cartas e ensaios e traduziu para o português o poema Parisina, de Lorde Byron, e o quinto ato de Otelo, de William Shakespeare.

Bonecas japonesas


Manekineko - significados

Os significados das patas do Manekineko

Pata esquerda levantada: Atrai uma boa clientela.
Pata direita levantada: Atrai fortuna e sorte.
As duas patas: Também se pode encontrar o Maneki neko com as duas patas levantadas, ou com as quatro patas para cima, mas é bem raro!
Altura da pata: Quanto mais alta a pata for, melhor pois atrai com mais força.

Os significados das cores do Manekineko

Branco: Purificação
Preto: Proteção
Rosa: Amor
Tricolor: Muita sorte
Verde: Sorte nos estudos
Vermelho: Saúde
Dourado: Dinheiro



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sociologia política - Definição:



Sociologia política é o ramo da sociologia que reflete sobre o poder, o Estado e o dever político. É o estudo das bases sociais da política. A Sociologia ajuda a entender a politica em si. Esta deriva do grego politheia.
Foi instituída pelo francês Auguste Comte e desenvolvida posteriormente por outros autores como Emile Durkheim e Karl Marx, entre outros. Obras de pensadores como Thomas Moore, John Locke, Thomas Hobbes e Montesquieu contribuíram para seu desenvolvimento.


O que é Sociologia?

A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.
Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.
Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.
A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.
Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.
Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.
Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos.

Interações sociais e suas consequências são interesses comuns na sociologia.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O que é Idealismo?

Idealismo é qualquer doutrina que sustente que a natureza da realidade é fundamentalmente mental. Os limites de tal doutrina não estão traçados de forma definitiva: a concepção cristã tradicional de que Deus é uma causa subjacente, mais real que a criação, pode ainda ser classificada como uma forma de idealismo.
A doutrina de Leibniz que afirma que as substâncias simples (a partir das quais todas as coisas são constituídas) são elas próprias seres apetitivos e perceptivos (mônadas), sendo o espaço e o tempo relação entre essas coisas, é uma outra versão tradicional dessa idéia. As três formas mais importantes de idealismo são: o idealismo subjetivo (ou seja, a posição mais precisamente denominada imaterialista, associada a Berkeley, de acordo com a qual existir é ser percebido), o idealismo transcendental e o idealismo absoluto.
O idealismo opõe-se à crença naturalista de que a própria mente pode ser integralmente compreendida como um produto de processos naturais. A manifestação moderna mais comum do idealismo é a perspectiva do idealismo linguístico, segundo a qual criamos o mundo que habitamos ao empregar categorias linguísticas e sociais cuja existência não é independente da mente. A dificuldade consiste em dar uma forma literal a essa perspectiva que não entre em conflito como o fato óbvio de que não criamos mundos, mas sim de que estamos em um. O idealismo alemão é o mesmo que idealismo absoluto sendo pois, uma versão oitocentista do idealismo na qual o mundo se identifica com o pensamento objetivo ou absoluto, e não com o fluxo pessoal da experiência, como no idealismo subjetivo.
A doutrina deriva de várias antecessoras, entre elas o Uno de Parmênides, a tradição teológica de um ser necessário, incondicionado e imutável, relacionado com o mundo contingente e mutável, a fecunda crença de Espinosa de que há apenas um mundo caracterizado por fatos e coisas, por um lado, e por idéias por outro, o idealismo transcendental de Kant e a emergência da ação e da vontade como os fatores decisivos para o desenvolvimento histórico.
Outras influências incluem a concepção dinâmica da natureza como uma unidade orgânica cuja finalidade é a perfeição, a crença de que esse processo se espelha na educação espiritual de seus indivíduos e a convicção, por vários pensadores alemães do final século XVIII, de que o pensamento comum impõe categorias e distinções que estão ausentes da imersão original e inocente do gênero humano na natureza, e que devem ser transcendidas quando essa unidade ideal for retomada.

Samurais

Samurais ou bushi foram guerreiros do antigo Japão feudal. A palavra samurai significa “servir e seguir o senhor”. Os samurais eram grandes lutadores de mãos vazias (o jiu jitsu contemporâneo foi desenvolvido por samurais), bons cavaleiros e usavam diversas armas como arco e flecha e lanças, mas a mais famosa e símbolo do samurai é a espada.

Honra. Justiça. Perfeição. Lealdade.
Estas são algumas das palavras associadas aos Samurais, a classe guerreira do Japão feudal e até hoje, sua influência é sentida no modo de viver e de pensar do povo japonês.

Os samurais surgiram, como classe guerreira, na época feudal do Japão e dominaram o país por quase 8 séculos (séc. VIII ao XIX). Ser um samurai era um prestígio social, uma vez que a classe guerreira ocupava os mais altos cargos dentro da ditadura militar nipônica, chamada de xogunato ou Bakufu.

Inicialmente, a função do samurai era apenas coletar impostos e servir ao Império. A partir do século X, a figura do samurai toma forma e ganha uma série de funções militares. Até então, qualquer um podia tornar-se um samurai. Com o Xogunato Tokugawa, o termo "samurai" passou a denominar uma casta, passada de pai para filho.